No domingo passado vimos que a multidão foi saciada pelo grande e inesperado milagre da multiplicação dos pães. Eles vislumbraram, portanto, a possibilidade de encontrar em Jesus uma certeza material para o próprio futuro: Jesus, de qualquer maneira, é capaz de resolver os problemas cotidianos, aqueles que ainda hoje afetam tragicamente indivíduos, famílias, além de inteiras nações.
No entanto, Jesus eleva o discurso, falando do pão como fonte de vida. Ele não esquece a urgência do pão para aqueles que têm fome, mas há como objetivo mostrar, para a multidão e para nós, uma outra dimensão fundamental para a vida: a necessidade de nutrir-se do Pão do céu.
Todos nós conhecemos esse Pão, que é a Eucaristia: é Jesus mesmo que se faz o Pão da Vida. Uma vida que vai além desta terrena provisória, além da morte, pois é a vida eterna com Ele.
Contudo, se olhamos ao nosso redor, muitos que frequentam as missas, têm dificuldade de acreditar profundamente neste Dom do céu. Aquela hóstia consagrada que recebemos é, de verdade, Jesus Cristo!
Acredito realmente que devemos pedir ao Espírito Santo que nos dê a graça de compreender que a Eucaristia é alimento que nos dá força, serenidade e esperança na nossa peregrinação terrena, preparando-nos desde já, a “viver de Deus”…
Bênçãos,
Pe. Fernando Lopes